domingo, 6 de novembro de 2011

A revoluçào dos porcos

A Revolução dos Porcos



O livro A Revolução dos Bichos é uma referência detalhada da Revolução Russa. E a Revolução Russa, por sua vez, tem características semelhantes e até iguais aos dias de hoje.

A começar pelos porcos, dominantes no livro, os socialistas, que empunham a ditadura, e matavam ou expulsavam aqueles que eram contra eles. No livro, “o porco velho" que morre no início da história representa Marx, o idealizador intelectual do comunismo” (Fonte: revolucaodosbichoserussa. blogspot.com), ele representa um dos dois porcos que defendiam a liberdade e direito de todos, igualmente; e, o outro, era Bola-de-Neve, que é expulso da Granja e tachado como traidor.

A ditadura no livro não salvava ninguém, nem mesmo os porcos. Até mesmo os animais da Granja fiéis a esse sistema não eram poupados em sua morte. Um exemplo claro é o que aconteceu com Sansão, o cavalo que passou sua vida inteira dizendo: “Camarada Napoleão sempre está certo” e “Trabalharei ainda mais”; no final, na hora de sua morte, foi mandado para o matadouro.

Então, pergunto, que tipo de revolução é essa que só uma, digamos, classe social sai ganhando enquanto todos os outros são explorados e enganados? Eu mesma respondo, que como muitas outras essa é aquela que é aceita por todos, por proporcionar a ilusão de que tudo era melhor do que antes. É claro que eles esqueceram como era antes.

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(Verena Fredigoto Daroque)

A revolução dos bichos e a atualidade

A Revolução dos Bichos e a Atualidade


Existem livros que, não importa quanto tempo passe, serão sempre lembrados. Livros que omitem a verdade e a realidade de uma época na qual a ditadura era intensa. Livros como A Revolução dos Bichos, Companhia das Letras. Escrito no século XX, no meio de uma guerra entre comunismo e socialismo na antiga União Soviética, a famosa Revolução Russa, por George Orwell, autor que fez de uma fábula e de animais que pareciam ingênuos, uma crítica pesada ao sofrimento e opressão pelos quais o povo passava.

O livro conta a história de uma revolução coordenada por animais cansados de serem explorados. Nela, os animais expulsam os humanos da fazenda onde moram e fazem a promessa de uma ‘sociedade’ harmoniosa, na qual todos terão que precisam e serão iguais. Porém, em certo momento, os porcos tomam a frente do poder e se sentem no direito de oprimir os demais animais tornando-se líderes ditadores.

O problema baseia-se na semelhança que podemos obter entre o livro, escrito em 1945, e a atualidade no Brasil e no mundo. No Brasil, muitos líderes se assemelham ao “governo” de Napoleão. Falsas promessas, falsa imagem construída em cima de um povo leigo e sem conhecimento, ambos de boa palavra, e que fizeram de si líderes que não cumpriram o que prometeram. No mundo, podemos observar países que ainda sofrem com uma “Ditadura”, em pleno século XXI; o povo oprimido, sem direito à liberdade de expressão, sem direitos políticos, entre outros. E, em todos os casos, sempre encontramos aqueles que só querem tirar vantagem, que só fazem o que lhes trará benefício, aqueles que só pensam em si próprios e tornam-se lideres governantes, aqueles que, no livro, são os “porcos”. A trama tem inúmeras relações que são facilmente percebidas, e em cada relação, uma crítica; um ótimo livro para quem quer aventura e cultura.

Amanda Silvério Ferrari, 8C